17 de abr. de 2009

O que será que me dá?

Tenho frêmitos fagueiros em meu peito.
Uma agonia interna, um não sei o quê que não se aquieta.
Assim assim. Suspiros. De respiros e de açúcar.
Não sou muito chegada mas hoje eu bem que queria.
Daqueles com chocolate por cima, bem doce.
Para amainar o coração aos pulos enlouquecidos, será?
Não sei. Só sei que sei cada vez menos.
Sobre as coisas todas, pessoas, tudos.
As idéias mudam como a vida, e o que é
agora pode não ser mais daqui a pouco.
Mas tem algo que eu sei e que não muda
e é uma certeza assim absoluta, sub.luta,
ainda que não saiba explicar como veio parar aqui.
Sei que é muito e enorme e não cabe dentro e me sacode
e me faz querer sair por aí soltando beijos
para o vento em saias rodadas.
E eu me rendi então, há muito tempo...
A essa inconstância constante cortante
navalha afiada cravada em mim.

Amor.

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